O maior desafio dos gestores de viagens corporativas é fazer com que os viajantes sob seu “controle” ajam em conformidade com a política de viagens estabelecidas pela empresa; ou, em outras palavras, colocar o viajante “na linha”.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Global de Viagens de Negócios (GBTA), quase 70% dos compradores de viagens relataram que a aplicação da conformidade com tais políticas está entre os aspectos mais desafiadores de seu trabalho.
Tal desconhecimento do programa – ou até o fato do viajante ignorá-lo conscientemente – acaba prejudicando os resultados da empresa. “As metas do programa de viagens podem ser difíceis de alcançar quando os gestores e os viajantes de negócios não estão na mesma página”, afirmou a diretora de Pesquisas da GBTA, Jessica Collison.
De acordo com a especialista, a pesquisa identifica pontos específicos onde existem “desconexões entre a política de viagens e o comportamento do viajante”, o que fornece aos gestores as áreas nas quais eles podem realizar mudanças para aumentar a economia da empresa, mas sem comprometer necessariamente a satisfação do viajante. “A comunicação contínua para manter os viajantes informados sobre as políticas pode ser um longo caminho para alcançar as metas do programa”, destaca Jessica.
Viajantes a negócio querem encontrar o quarto certo no lugar certo, com as comodidades certas e permanecer dentro das regras estabelecidas pelo programa e no final do dia, tanto o gestor de viagens quanto o viajante têm metas semelhantes para economizar dinheiro. Os gestores podem fazê-lo oferecendo aos viajantes mais opções e aumentando a conformidade.
A pesquisa revelou ainda que a redução dos custos do programa, o aumento da conformidade com as políticas e a satisfação dos viajantes estão no topo da lista de objetivos que os gestores de viagens têm em seus programas de viagens em 2019.
Fonte: Panrotas Nov 18