De acordo com informações já repercutidas por veículos de comunicação ao redor do mundo, os Estados Unidos estudam um plano para a reabertura das fronteiras para turistas. Este processo seria feito em fases e exigiria certificado de vacinação completa contra COVID-19 dos visitantes do exterior. Não é uma decisão para já, pois o país não estaria pronto para a medida, mas já está sendo desenhada. Inclusive, um sistema para suportar tal medida estaria sendo desenvolvido.
A fonte da Casa Branca não divulgou datas. Portanto, ainda não há previsão sobre quando a medida seria implementada assim como detalhes sobre quais vacinas seriam aceitas. Os Estados Unidos administram os imunizantes da Janssen, Pfizer e Moderna. O país chegou a comprar uma quantidade grande da AstraZeneca, mas não usou.
Hoje, todos os visitantes autorizados a entrar no país precisam de um teste negativo de COVID-19, realizado até três dias antes da viagem. As fronteiras terrestres continuam fechadas para viagens não essenciais, ao passo que as aéreas estão abertas apenas para exceções. Esse é o caso da imprensa, estudantes e profissionais especificados em lei, por exemplo. Países como Canadá e Reino Unido já flexibilizaram a entrada de americanos; porém, a recíproca ainda não ocorreu.
“77 milhões de pessoas visitam os EUA anualmente. Para se ter uma ideia da importância desse segmento, em 2019 o turismo gerou US$ 712 bilhões, enquanto em 2020, devido à pandemia, este número diminuiu para US$ 396,37 bilhões. Uma queda de 42,1%. Para que 2021 não feche mais uma vez no prejuízo, é fundamental que o país reabra suas fronteiras para o mundo”, explicou Rodrigo Costa, especialista em mercado de trabalho nos Estados Unidos, em nota enviada à imprensa.
A expectativa era de reabertura total das fronteiras em outubro. No entanto, a decisão está sendo repensada por conta da explosão da variante Delta no país.
“Existem discussões cada vez mais acaloradas na sociedade americana sobre tomar ou não as vacinas. E. mesmo que as autoridades consigam ser amparadas juridicamente para exigir comprovação de vacinação para estrangeiros nos aeroportos, a tendência é de que a medida seja contestada e recebida com críticas por uma parcela considerável da população. Além disso, certamente nem todas as vacinas serão aceitas pelos EUA, o que pode gerar mal-estar e embates diplomáticos com outros países”, pontuou Rodrigo Costa.
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Fonte: Segue Viagem, Ago21